Vacinas

Vacinas Disponíveis

Vacina: Anti-Haemophilus

O Haemophilus influenza tipo B era um dos principais agentes causadores de Meningites antes da introdução da vacina no calendário de diversos países. A vacina conjugada foi capaz de reduzir o número de casos a praticamente zero em nosso país, e deve ser aplicada a partir de 2 meses de idade em 3 doses com intervalo de 2 meses entre elas. Um reforço após um ano é indicado. A vacina é segura e eficaz, praticamente sem nenhum efeito colateral, e deve ser aplicada em conjunto com outras vacinas: Pólio, Tríplice bacteriana e Hepatite B (na mesma seringa), propiciando a redução no número de injeções e maior conforto para as crianças.

Vacina: Anti-Pneumocócica

O Pneumococo é uma bactéria causadora de várias doenças em crianças, especialmente nas menores de 5 anos de idade. É responsável por doenças graves como pneumonias, meningites e septicemias, além de outras infecções comuns de vias aéreas como sinusites e otites. Com existem vários tipos de pneumococos (sorotipos) as vacinas que dispomos são as chamadas multivalentes, ou seja, contemplam vários tipos da bactéria, os mais freqüentes e os relacionados com formas mais graves da doença ou ainda os de mais difícil tratamento (mais resistentes). Atualmente existem três tipos de vacinas pneumocócicas:
  • A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos. Indicadas para crianças a partir de 2 meses de vida
  • A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos. Indicadas para crianças a partir de 2 meses de vida
  • Indicada como agente imunizante contra infecções causadas por qualquer dos 23 sorotipos de Streptococus pneumoniae, o pneumococo, incluídos na vacina, que são responsáveis por cerca de 80 a 90% das doenças pneumocócicas graves (pneumonias, meningites, bacteremias e septicemias. Indicada para crianças a partir de 2 anos de idade
Trata-se de vacinas inativadas, portanto não têm como causar as doenças. A recomendação da vacinação segue o esquema abaixo:
  • Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira com VPC10 ou VPC13.
  • Para crianças com mais de 6 anos, recomenda-se o esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
  • Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.

Vacina: BCG

A vacina contra Tuberculose surgiu no ano de 1920, em Paris, sendo chamada de BCG, que significa Bacilo de Calmette e Guérin, em homenagem aos dois cientistas que a desenvolveram. Tem excelente eficácia na redução das formas graves da doença. Atualmente é aplicada por via intradérmica no braço direito. No local aparece um pequeno inchaço (pápula) que desaparece em alguns dias. Cerca de 4 a 6 semanas após surge uma inflamação local que evolui para uma pequena ferida que poderá apresentar uma secreção amarelada, evoluindo depois para crosta e cicatrização, deixando uma marquinha no local. Durante esse período recomenda-se apenas o uso de água e sabonete para limpeza sem necessidade de medicação ou curativos. A vacinação deve ser aplicada o mais precoce possível de preferência ainda no berçário, pois a contaminação e a infecção pela bactéria ocorrem precocemente em nosso meio. A única reação é local dificilmente com o aparecimento de febre ou outros sintomas gerais.

Vacina: Dengue

Prevenção da dengue causada pelos quatro sorotipos do vírus: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. A eficácia para a prevenção da doença é de 65,5%. Já a proteção contra dengue grave e hemorrágica fica em torno de 93%. A vacina também se mostrou eficiente na redução dos índices de internação em mais de 80% dos casos. Por se tratar de vacina atenuada (viva), é contraindicada em imunodeprimidos, gestantes e mulheres que estão amamentando.

Vacina: Febre Amarela

Recomenda-se vacinar toda a população brasileira residente em áreas de risco a partir dos nove meses de vida e aqueles que viajarem para regiões de risco dentro ou fora do Brasil. Alguns países fazem exigência do certificado de vacinação para entrada no país (CIVP), de viajantes provenientes de regiões endêmicas, como o Brasil. Nesses casos, viajantes também deverão receber a vacina por exigência governamental do país de destino. É uma vacina constituída de vírus vivo atenuado. Apresenta eficácia acima de 95% e a proteção persiste por 10 anos ou mais. A vacina é aplicada em dose única de 0,5ml subcutânea. As contraindicações para vacinação contra febre amarela são: · Idade menor que seis meses · Hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina · Portadores de imunodeficiências Existem situações de precaução, nas quais a indicação da vacinação deve ser ponderada entre risco e benefício: · Idade entre seis e oito meses · Idade ≥ 60 anos · Infectados pelo vírus HIV · Gestantes · Mulheres amamentando crianças menores de seis meses O esquema vacinal constitui de duas doses da vacina, sendo que: • Para quem inicia o esquema com 9 meses de idade é necessário o reforço com 4 anos. • Caso tenha começado o esquema antes dos 4 anos de idade, deve-se tomar o reforço com 4 anos de idade. • Caso tenha começado o esquema após 5 anos deve-se receber uma dose e o reforço após 10 anos da primeira dose.

Vacina: Gripe

A vacina contra o vírus influenza (gripe) tem demonstrado ser a arma mais eficaz no controle da doença e na redução de casos graves e mortalidade associada à infecção, especialmente em indivíduos considerados como de maior risco, como por exemplo, os extremos das idades (crianças abaixo de cinco anos e adultos com mais de 60 anos), e portadores de doenças crônicas. A vacina é confeccionada anualmente segundo a expectativa do tipo de vírus que circulará no inverno seguinte, devendo ser aplicada sempre antes da estação de circulação do vírus, que é no inverno. Crianças menores de três anos devem ser vacinadas com a formulação infantil, que contém metade da doses adulta. No primeiro ano que menores de nove anos são vacinados deve se administrar duas doses com intervalo de um mês entre elas. Sua efetividade é contra a gripe, e não contra resfriados ou outras doenças respiratórias. Por ser confeccionada com fragmentos de vírus mortos é incapaz de causar doenças ou levar a efeitos colaterais como coriza, tosse e doença respiratória. Febre baixa e dor no local da aplicação podem ocorrer.

Vacina: Hepatite A

A vacina contra o vírus da hepatite A tem por objetivo a prevenção em praticamente 100% desta doença infecciosa causada por um vírus, cuja transmissão é tipo fecal-oral.

A vacina contra a hepatite A é uma das mais seguras vacinas disponíveis, praticamente isenta de reações e confere 100% de proteção. A vacina está indicada para TODAS as crianças a partir de 1 ano de idade, em duas doses, por via intramuscular, com intervalo de 6 meses entre elas. A vacina contra a hepatite A pode ser feita concomitante com qualquer outra vacina, sem interferência.

Vacina: Hepatite A+B

Existe disponível uma vacina contra a hepatite A + B, combinadas numa só aplicação. Esta vacina está indicada para as pessoas que não tenha ainda recebido as vacinas contra os vírus A e B. É também aplicada em 3 doses (0, 1 e 6 meses), por via intramuscular. É uma opção muito interessante para adultos que querem se proteger contra os dois vírus de hepatite, de forma mais prática.

Vacina: Hepatite B

A vacina contra a hepatite B é importantíssima, pois confere proteção contra um dos vírus da hepatite que pode se tornar uma doença crônica (para sempre), evoluindo muitas vezes para cirrose e câncer do fígado. A vacina contra o vírus da hepatite B está indicada para TODAS as crianças já ao nascimento, pois tem a capacidade de prevenir a transmissão do vírus da hepatite B da forma dita “vertical”, ou seja, da mãe para o recém-nascido no momento do parto a partir da contaminação da criança pelo sangue materno. A vacina é indicada em 3 doses, sendo a primeira aplicada nas primeiras horas de vida, a segunda entre 1 e 2 meses em relação à primeira dose, e a 3ª dose 6 meses após a primeira. Caso a criança não tenha recebido a vacina no nascimento, estará indicada a vacinação a qualquer momento, com o objetivo da prevenção da outra forma de aquisição do vírus da hepatite B por via sexual ou através da exposição de instrumentos contaminados com sangue de paciente portador do vírus da hepatite B. Em qualquer idade, o esquema é sempre de 3 doses. A vacina da hepatite B pode ser feita concomitante com qualquer outra vacina, sem interferência.

Vacina: Herpes Zoster

Está disponível, em nosso país, uma vacina que previne a ocorrência do herpes-zoster, também conhecido como "cobreiro". A doença é uma reativação da varicela (catapora), que quase todos os adultos já tiveram na infância. O vírus permanece latente no organismo e, em situações de baixa da imunidade, pode se manifestar na forma de herpes-zoster, com o aparecimento de lesões de pele vesiculosas e extremamente dolorosas. A idade é o principal fator de risco e estima-se que um em cada 3 indivíduos idosos desenvolverá a doença. Não é raro, após um episódio agudo, o paciente permanecer com dor no local da lesão (neuralgia pós-herpética), que pode ser bastante desagradável, às vezes até incapacitante, e durar por meses. A vacina deve ser aplicada em dose única, e é capaz de reduzir a chance de desenvolver a doença e suas complicações, como a neuralgia. Está licenciada no Brasil a partir dos 50 anos, sendo fortemente recomendada a partir dos 60 anos de idade. É segura e eficaz, e raramente ocasiona eventos adversos importantes.

Vacina: HPV

HPV: sigla do inglês para Papilomavírus Humano.
Esta é uma vacina mais recente, fortemente indicada para ambos os sexos, a partir de 9 anos de idade, orientada pelos especialistas a ser administrada por volta dos 11 a 12 anos de idade. É importantíssima, pois previne a aquisição deste vírus que se relaciona com o câncer genital feminino, sendo o principal o câncer do colo do útero, alem do câncer vulvar, vaginal, o câncer oral, anal e peniano.

Trata-se de uma vacina muito segura, desenvolvida por engenharia genética, com poucos eventos adversos leves relatados. Esta vacina deve ser administrada preferencialmente antes do inicio da vida sexual, para que possamos obter 100% de proteção para os tipos de HPV contidos na vacina.

Estão disponíveis no mercado nacional e na Clínica de vacinas UNIVACI, duas vacinas: uma quadrivalente, contendo proteção contra 4 tipos de HPV, os tipos 6, 11, 16 e 18 e outra bivalente contendo os tipos 16 e 18. Os tipos 16 e 18 do HPV são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo do útero. Daí, estarem presentes em ambas as vacinas. Os tipos 6 e 11 são relacionados com a presença de verrugas genitais, sendo responsáveis por 90% delas. A verruga genital apesar de não ser um câncer, é um agravo à saúde masculina e feminina muito indesejável, de difícil tratamento, recidiva relativamente frequente e que altera o estado físico e emocional do paciente.

Vacina: Meningite ACWY conjugada

Proteção contra infecções graves causadas pelos meningococos tipo A, C, W e Y (meningite, meningococcemia). As sociedades brasileiras de Imunizações e de Pediatria recomendam vacina meningocócica ACWY preferencialmente no esquema de vacinação infantil (aos 3, 5 e 7 meses), bem como para os três reforços: de 12 a 15 meses, aos 5 anos e aos 11 anos de idade. É também a vacina preferencial para a imunização de adolescentes e adultos. O esquema vacinal constitui da seguinte maneira:
  • Crianças de 2 a 6 meses: três doses com intervalo de 2 meses entre as dose e um reforço entre 12 e 15 meses, de idade, com intervalo mínimo de 2 meses da última dose
  • Crianças entre 7 a 23 meses: duas doses com intervalo de 2 meses e reforço 5 anos após a ultima dose
  • Crianças a partir de 24 meses, adolescentes e adultos: 1 dose e o reforço após 5 anos

Vacina: Meningite B

Proteção contra doença meningocócica invasiva (meningite, meningococcemia) causada pelo meningococo do tipo B. devem ser vacinados, crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos. O esquema vacinal constitui da seguinte maneira:
  • Crianças até 6 meses: três doses com intervalo de 2 meses entre as dose e um reforço entre 12 e 15 meses, de idade, com intervalo mínimo de 2 meses da última dose
  • Crianças entre 7 e 11 meses: duas doses com intervalo de 2 meses e reforço entre 12 e 15 meses de idade, com intervalo mínimo de 2 meses da última dose
  • Crianças entre 12 meses e 10 anos de idade: duas doses com intervalo de dois meses
  • Crianças a partir de 11 anos, adolescentes e adultos: duas doses com intervalo de um mês

Vacina: Meningite C

Protege contra um tipo grave e mais comum de meningite bacteriana - Meningocócica do tipo C. A Vacina está indicada para todas as crianças a partir de 2 meses de vida até adolescentes. No primeiro ano de vida são aplicadas 2 doses mais um reforço no segundo ano, e a partir de 1 ano de idade, a vacina deve ser aplicada em dose única.

Raros são os efeitos colaterais que são leves e de curta duração.

É necessário o reforço com 5 e 11 anos de idade.

Vacina: Rotavírus

Atualmente uma das formas mais eficazes de prevenção contra gastrenterite por rotavírus é a vacina. Dispomos de duas vacinas orais altamente eficazes contra o rotavírus:

  • Uma é a vacina de rotavírus humano vivo atenuado monovalente, do sorotipo G1[P8] da cepa RIX4414, a qual deve ser administrada por via oral em duas doses com intervalo de dois meses. A primeira entre 6 e 14 semanas de vida e a segunda entre 14 e 24 semanas, com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas. A eficácia para gastrenterite grave por rotavírus varia entre 68,5 e 90% e para hospitalização grave devido à doença pelo vírus, entre 65,4 e 93%. Encontrada na rede pública
  • A outra é vacina pentavalente de vírus vivos atenuados composta por quatro vírus humanos (G1, G2, G3 e G4) e um bovino (P1). Também é administrada por via oral, mas em três doses com intervalos de dois meses. A primeira deve ser realizada entre 6 e 12 semanas de idade e a terceira não deve ultrapassar a 32a semana. Para esta vacina é relatada uma eficácia de 74 a 98% para doença grave.

Em caso de vômitos ou regurgitação após a vacinação, o Ministério da Saúde não recomenda repetir a dose da vacina.

Como eventos adversos podem ocorrer irritabilidade, febre, fadiga, choro, perda de apetite, diarreia e vômitos. Não há relato de aumento do número de casos de intussuscepção com o uso destas vacinas.

Ambas as vacinas estão contraindicadas em crianças que apresentem reação anafilática prévia a qualquer componente da vacina. Também em crianças com história de doença gastrintestinal crônica, inclusive malformação congênita do trato gastrintestinal e portadores de imunodepressão (exceto HIV).

Ao contrário da vacina Sabin, crianças em contato com imunodeprimidos e crianças portadoras do vírus HIV devem ser vacinadas.

Deve-se postergar a vacinação se a criança apresentar alguma doença grave, vômitos ou diarréia.

A vacina contra o rotavírus pode ser aplicada concomitantemente com qualquer outra vacina ou com qualquer intervalo, sem interferência na eficácia ou aumento de eventos adversos. As vacinas de vírus vivos de uso oral, rotavírus e Sabin, podem ser administradas no mesmo dia ou com intervalo de 15 dias. O leite materno não interfere na resposta de ambas vacinas.

Vacina: Tetra Viral

A vacina Tetra Viral é a combinação da vacina tríplice viral com a vacina da varicela. É composta de vírus vivos atenuados, e esta característica possibilita o aparecimento de algumas reações após a sua aplicação. A reação mais comum é febre, que pode ser baixa ou mesmo alta, que se manifesta entre o 3° e o 10° dia após sua administração. A febre costuma durar, 24h a 72h, sendo benigna e auto-limitada Deve ser aplicada a partir de 1 ano de vida com o reforço após 3 meses da dose inicial.

Vacina: Tríplice DTP

A vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP) protege a criança contra três doenças graves: difteria, tétano e coqueluche. É composta por toxóide diftérico, toxóide tetânico e suspensão de Bordetella pertussis inativada (bactéria responsável pela coqueluche). Deve ser aplicada a partir dos 2 meses de idade, 3 doses com intervalos de 2 meses entre elas no primeiro ano de vida. O primeiro reforço será aplicado com 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos de idade. A eficácia desta vacina é muito boa, conferindo proteção, após o esquema completo de 90-95% para a difteria, 77-95% para a coqueluche e 100% para o tétano. As reações adversas que podem ocorrer com a administração desta vacina podem ser divididas em maiores e menores. As reações menores mais comuns são irritabilidade e dor local. As reações adversas maiores mais frequentes são choro persistente (mais de 3 horas) e febre acima de 40°C. O período para aparecimento dessas reações é de 72 horas.

Vacina: Tríplice DTPA

A vacina tríplice acelular bacteriana (DTPa) foi desenvolvida para diminuir os eventos adversos causados pela vacina tríplice bacteriana de células inteiras. Confere proteção contra as mesmas doenças (difteria, tétano e coqueluche), com eficácia comparável à vacina anterior. A DTPa contém toxoide diftérico, toxoide tetânico e antígenos altamente purificados da Bordetella pertussis, em lugar da bactéria inteira, por isso o termo acelular.

Com ela, as reações adversas diminuíram tanto em frequência quanto em intensidade, proporcionado um bem-estar maior à criança.

O esquema vacinal é o mesmo: 3 doses com intervalos de 2 meses, a partir dos 2 meses de idade. Primeiro reforço aos 15 meses e segundo reforço entre 4 a 6 anos.

Sua apresentação é combinada nas vacinas Hexa, Penta, e Tetra.

Vacina: Tríplice Viral (SCR)

A vacina chamada de tríplice viral confere proteção contra 3 componentes: vírus do sarampo, da caxumba e da rubéola. Esta vacina é muito importante e está indicada para TODAS as crianças a partir de 1 ano de idade, com o reforço após 3 meses da dose inicial. Sua aplicação é subcutânea, e deve ser aplicada no mesmo dia que a vacina contra a varicela, ou se não for possível, deverá ser respeitado um intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

A vacina tríplice viral é feita com vírus vivos atenuados, e esta característica possibilita o aparecimento de algumas reações após a sua aplicação. A reação mais comum é febre, que pode ser baixa ou mesmo alta, que se manifesta entre o 3° e o 10° dia após sua administração. A febre costuma durar, 24h a 72h, sendo benigna e auto-limitada.

A vacina tríplice viral foi fundamental para o total controle do sarampo no nosso país, e almejamos um dia obtermos a erradicação da rubéola e da temida síndrome da rubéola congênita, doença grave e permanente que acomete fetos cujas mães tiveram a doença aguda durante a gestação.

A vacina tríplice viral é contra indicada na gestante, mas não existe qualquer contra-indicação para as crianças cujas mães estão gestantes ou que se encontrem amamentando.

Vacina: Varicela (Catapora)

A varicela, também chamada popularmente de catapora, é uma doença causada por um vírus, cuja disseminação ocorre muito facilmente. Não é raro, ouvirmos falar em epidemia ou surto de catapora em ambientes fechados, como escola, creches, etc. O vírus da varicela é muito transmissível, através do ar. A vacina contra a varicela está indicada para todas as crianças a partir de 1 ano de idade. Em situações especiais, podemos iniciar a vacinação a partir de 9 meses. Como já relatado acima, esta vacina deverá ser aplicada no mesmo dia que a vacina tríplice viral, ou na sua impossibilidade, aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre elas. A vacina contra a varicela é aplicada via subcutânea, em duas doses: a primeira a partir de 1 ano de idade e a segunda 3 meses após a primeira. A eficácia da vacina contra as formas graves da varicela é de 90 a 95% e para todas as formas de varicela entre 80 a 85%. A vacina contra a varicela é produzida com vírus vivo atenuado, podendo assim apresentar algum evento adverso. O mais comum é febre que aparece 3 a 10 dias após a vacinação e é benigna e auto-limitada

Vacinas não Disponíveis

    O que é uma Vacina?

    A Vacina é uma substância derivada ou quimicamente semelhante à um agente infeccioso, que ao ser administrada em um indivíduo causa uma resposta imunológica, gerando anticorpos específicos, não causando a doença. Quando o vacinado entra em contato com o agente infeccioso, seu organismo já possui os anticorpos específicos para combater a patologia.

    Como as Vacinas Agem

    As vacinas induzem uma resposta imunológica do vacinado, com a finalidade de protegê-lo quando exposto ao agente infectante.

    Recomendações Gerais

    Para uma boa resposta imunológica não deve-se vacinar o individuo que apresentar doenças agudas com presença de febre.